A  partir da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro-Rio-92 , a educação ambiental encontrou espaço necessário para se consolidar como opção pedagógica críticas aos modelos  até então vigentes. Esse encontro foi considerado como grande catalisador educativo na sociedade brasileira e planetária.

Ao analisar todo material pedagógico produzido depois da realização da Rio-92  é possível observar  orientações importantes  para a prática da educação ambiental na Escola, das quais destacamos algumas:

1-      A Educação Ambiental deve empregar metodologias que permitam aos alunos questionar dados e idéias sobre temas abordados, propor soluções e apresentá-las.

2-      É preciso mostrar o tema meio ambiente a partir de uma visão não só dos elementos naturais, mas também dos elementos construídos e de todos os aspectos sociais envolvidos.

3-      Os recursos didáticos utilizados, desde os mais simples aos mais  sofisticados, vão  depender da criatividade do professor. Como sugestão:  a própria aula dada, quando se busca relacionar os problemas ambientais vividos pelos alunos e o conhecimento científico existente sobre o mesmo; reflexão sobre artigos publicados na imprensa, programas e reportagem de televisão entre outros.

4-      Inserir a proposta de Educação Ambiental da Escola no Projeto Político Pedagógico e evitar trabalhá-la de forma pontual (somente no dia da Árvore, no Dia do Meio Ambiente).

Para finalizar vale uma reflexão de CASCINO(2003) sobre Educação Ambiental:

“ Esta nova educação só se constitui no cruzamento de conceitos simples, mais vitais à qualidade e ao equilíbrio da vida na Terra: cooperação, pluralismo, paz, ética, criatividades, afetividades, resistência, solidariedade, dignidade, coletividade, participação, igualdade, espiritualidade e amor. “